Justiça mantém prisão da mãe de Ana Beatriz; suspeita ficará em cela isolada
Por redação
A Justiça manteve, nesta quarta-feira (16), a prisão de Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, acusada de matar a filha de apenas dois meses na cidade de Novo Lino, no norte de Alagoas. A decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada no Fórum do Barro Duro, em Maceió.
Eduarda foi levada ao fórum escoltada e algemada. O juiz Antônio Íris da Costa Júnior analisou a legalidade da prisão preventiva e decidiu por sua manutenção, considerando a gravidade do caso e os indícios já reunidos pela polícia.
Após a audiência, a jovem foi encaminhada ao Presídio Feminino Santa Luzia, onde ficará recolhida em uma cela separada das demais internas, medida comum em casos que envolvem crimes contra crianças. A custódia será mantida enquanto a investigação avança.
Eduarda deverá responder por infanticídio ou homicídio, além de ocultação de cadáver. A tipificação final ainda depende da conclusão dos laudos periciais e do inquérito conduzido pela Delegacia de Novo Lino.
Segundo a polícia, a mãe confessou ter asfixiado a filha com um travesseiro, alegando que o choro incessante da bebê a teria levado à exaustão. Inicialmente, ela apresentou versões contraditórias, incluindo a falsa informação de que havia entregue a criança a outra pessoa. Ao perceber que a narrativa não se sustentaria, acabou relatando a verdade aos investigadores.
O corpo da bebê Ana Beatriz foi encontrado dentro de uma sacola. A investigação conta com o acompanhamento direto do secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, e dos delegados Igor Diego e João Marcelo.