CSE repudia corte de energia no Estádio Juca Sampaio e denuncia tentativa de interferência política

10 de abril de 2025 às 15:23
FUTEBOL

Foto: reprodução

Por redação

O Clube Sociedade Esportiva (CSE) divulgou uma nota oficial nesta quarta-feira (10) repudiando veementemente o corte da energia elétrica no Estádio Juca Sampaio e nos alojamentos da equipe, medida autorizada pela Prefeitura de Palmeira dos Índios. Segundo o clube, a ação teve como objetivo forçar a saída dos atletas remanescentes e impedir o uso das instalações, onde ainda estão armazenados alimentos e pertences da equipe.

“Consideramos essa medida uma atitude desumana, covarde e desrespeitosa com a história do CSE”, afirmou o clube na nota. “O estádio é um patrimônio do povo palmeirense e não pode ser usado como ferramenta de pressão ou retaliação.”

A diretoria informou que o departamento jurídico já foi acionado e que tomará todas as medidas legais cabíveis para garantir os direitos do clube, de seus funcionários e atletas. A preocupação maior, neste momento, é com o prejuízo direto ao projeto das categorias de base, especialmente o Sub-20, cuja reapresentação está marcada para o dia 21 de maio. Com a interrupção da energia, materiais e alimentos estocados correm risco de deterioração.

Crise política se intensifica

O episódio ganhou novos contornos após o radialista Manoel Pinheiro anunciar, em seu programa “Bola na Rede”, da Rádio Sampaio AM, que o ex-prefeito Júlio Cezar — conhecido como “o imperador” — estaria se articulando para assumir a presidência do CSE. A informação causou perplexidade entre torcedores, que veem a movimentação como uma tentativa de politização do clube.

“É inadmissível que, após anos à frente da Prefeitura, o ex-prefeito agora queira controlar o CSE, justo no momento em que o clube busca autonomia e transparência”, desabafou um torcedor nas redes sociais.

Torcida promete reação

A repercussão nas redes tem sido intensa, com torcedores se organizando para realizar manifestações públicas contra o que consideram uma interferência política indevida.

A diretoria do Tricolor do Agreste reafirmou que o CSE não pertence a grupos políticos, mas sim à torcida e à história do povo de Palmeira dos Índios. “Seguiremos firmes na defesa de nossa instituição, com transparência, autonomia e respeito à nossa identidade”, concluiu o comunicado.

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