Dantas viajou para se distanciar da crise política com a ex-primeira-dama, diz aliado

Por Redação

O governador Paulo Dantas voltou a ser alvo de críticas por realizar frequentes viagens ao exterior, justificadas oficialmente como compromissos pessoais. A ausência prolongada do chefe do Executivo reacendeu debates sobre gestão, prioridades e comunicação política.

Apesar das críticas, um aliado próximo ao governador apresentou uma explicação alternativa para o afastamento momentâneo de Dantas. Segundo ele, o motivo estaria diretamente ligado à crise com a ex-primeira-dama Marina Cintra.

A relação entre ambos teria chegado a um nível de desgaste considerado preocupante, com repercussões políticas que se tornaram difíceis de administrar internamente. O cenário, segundo relatos, era marcado por tensões e conflitos sucessivos.

Fontes afirmam que o clima entre o casal vinha tomando rumos “deploráveis”, nas palavras utilizadas por quem acompanha a situação de perto. A escalada do conflito teria gerado inquietação no entorno político do governador.

Interlocutores relatam que aliados de ambos estariam contribuindo para uma deterioração ainda maior, alimentando réplicas e tréplicas que elevaram o tom das desavenças. A disputa teria ultrapassado o campo pessoal e ganhado contornos públicos.

A avaliação de integrantes do governo é que o afastamento temporário poderia ajudar a arrefecer a crise. Distância e tempo, segundo o aliado ouvido, seriam essenciais para evitar danos maiores à imagem institucional.

A justificativa, porém, não ameniza completamente as críticas sobre a ausência do governador. Parte da oposição e até setores da base cobram maior presença física de Dantas no estado em um momento de articulações políticas importantes.

As informações foram divulgadas pelo jornalista Ricardo Mota, do portal Cada Minuto.