Homem que atropelou e arrastou mulher pelas ruas de São Paulo troca tiros com a Polícia e é preso

01 de dezembro de 2025 às 08:43
Polícia

Foto: reprodução

Por Francês News

Em um crime chocante de extrema violência, o motorista Douglas Alves da Silva, de 26 anos, foi preso na noite deste domingo (30) após atropelar e arrastar sua ex-mulher por mais de 1 km na via pública, em um caso tratado pela Polícia Civil como tentativa de feminicídio. O suspeito, que havia fugido após o crime, foi localizado e, ao ser abordado, trocou tiros com a polícia, sendo atingido no braço. Ele foi levado ao 13° Distrito Policial, na Casa Verde, em São Paulo (SP).

A vítima, Taynara Souza Santos, de 31 anos, mãe de dois filhos, passou por cirurgias de emergência e teve as duas pernas amputadas devido à gravidade das lesões. Ela segue internada em estado grave no Hospital Municipal Vereador José Storopolli, na Vila Maria, Zona Norte de São Paulo.

O crime aconteceu na manhã de sábado (29), após Taynara sair de um bar no Parque Novo Mundo. Testemunhas e a investigação apontam que o atropelamento foi intencional e motivado por ciúmes. De acordo com relatos, Douglas teria visto Taynara acompanhada de outro homem, discutido com ela e, em seguida, entrado em seu Volkswagen Golf preto, avançando deliberadamente contra a vítima.

As cenas são de brutalidade extrema. Imagens obtidas pela polícia mostram Taynara sendo arrastada pelo carro desde a Avenida Morvan Dias de Figueiredo até a Rua Manguari, nas proximidades da Marginal Tietê. Um funcionário do bar, em depoimento, afirmou que o agressor, após atingir a vítima, puxou o freio de mão para aumentar o atrito e a pressão do veículo sobre o corpo dela. Testemunhas tentaram intervir, mas o motorista fugiu em alta velocidade.

A Polícia Civil, que registrou o caso no 73° DP (Jaçanã), segue aprofundando as investigações. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que diligências foram realizadas para localizar o suspeito, agora preso. O crime reacende o alarme sobre a violência de gênero e os crimes passionais, que continuam a ceifar vidas e causar sequelas irreparáveis. O caso será investigado sob a tipificação de tentativa de feminicídio, cuja pena é aumentada pela lei brasileira.