China e Brasil concordam com proposta de Putin sobre Ucrânia em declaração

13 de maio de 2025 às 10:38
Mundo

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CNN Brasil

O governo brasileiro, do presidente Luis Inácio Lula da Silva, divulgou nesta terça-feira (13) uma declaração conjunta com a China sobre a guerra na Ucrânia, em que ele e o líder chinês, Xi Jinping, concordam com a proposta do presidente russo, Vladimir Putin, feita no sábado (10), sobre manter “conversas diretas” com Kiev.

“Superar a insensatez dos conflitos armados também é pré-condição para o desenvolvimento. Os “Entendimentos Comuns entre o Brasil e a China para uma Resolução Política para a Crise na Ucrânia” oferecem base para um diálogo abrangente que permita o retorno da paz à Europa”, afirmou Lula, citando a proposta divulgada por Brasil e China no ano passado.

Segundo a declaração, as duas nações “esperam que se inicie, no menor prazo possível, um diálogo direto entre as partes” como única forma de pôr fim ao conflito.

Lula e Xi participaram das comemorações do Dia da Vitória na última sexta-feira (9) em Moscou, capital da Rússia, onde tiveram reuniões bilaterais com Putin.

A declaração diz ainda que os países esperam uma “a manifestação positiva” do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Leia o documento na íntegra:

Declaração conjunta Brasil-China sobre a crise na Ucrânia

(Pequim, 13 de maio de 2025)

1. O Brasil e a China acolhem a proposta feita pelo presidente Vladimir Putin no dia 10 de maio de abrir negociações para a paz, bem como a manifestação positiva de Volodymyr Zelensky no mesmo sentido.

3. O Brasil e a China avaliam positivamente os recentes sinais de disposição ao diálogo e manifestam sua expectativa de que as partes possam alcançar um entendimento que viabilize o início de negociações frutíferas, que contemplem as preocupações legítimas de todas as partes.

Eles consideram necessário encontrar uma solução política para a crise na Ucrânia em suas raízes com vistas a um acordo de paz duradouro e justo, que seja vinculante para todas as partes no final.

4. Comprometidos com esse objetivo, em maio de 2024 o Brasil e a China conclamaram todas as partes a criar condições para a retomada do diálogo e, em setembro, lançaram nas Nações Unidas o Grupo de Amigos da Paz, que congrega países do Sul Global.

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