Universidade de Columbia suspende mais de 65 alunos por ocupação de biblioteca
Reuters
A Universidade de Columbia suspendeu mais de 65 estudantes por sua participação em uma manifestação pró-palestina que forçou o fechamento da biblioteca principal do campus, nos EUA, disse um funcionário da instituição na sexta-feira.
Os alunos foram colocados em suspensão temporária e serão proibidos de fazer os exames finais ou entrar no campus, exceto para acessar seus dormitórios, disse a autoridade da universidade.
A Columbia também proibiu a entrada de outras 33 pessoas no campus, incluindo estudantes de outras faculdades e ex-alunos que participaram do protesto, de acordo com a autoridade.
"Quando as regras são violadas e quando nossa comunidade acadêmica é propositalmente interrompida, essa é uma escolha considerada -- uma com consequências reais", disse a autoridade.
Dezenas de estudantes foram presos após tomarem parte da biblioteca principal da escola na quarta-feira, em uma das maiores manifestações pró-palestinas no campus desde a onda de protestos do ano passado contra a guerra de Israel em Gaza.
Agentes do Departamento de Polícia de Nova York foram chamados ao campus para reprimir o protesto, a pedido de autoridades da universidade.
A manifestação ocorreu em meio a negociações entre o conselho de administração de Columbia e o governo Trump, que anunciou em março que estava penalizando a universidade por protestos pró-palestinos anteriores, cancelando centenas de milhões de dólares em bolsas de pesquisa.
Não houve reação imediata às notícias das suspensões por parte dos ativistas estudantis que representam os manifestantes.