Miguel Oliveira é acolhido pelo pastor Eduardo Reis após ser barrado nos Gideões
Redação
O pregador Miguel Oliveira, de 15 anos, voltou a chamar atenção nesta quinta-feira (1º), ao ser impedido de subir ao altar no 40º Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora, realizado em Camboriú (SC). Conhecido por sua atuação precoce como ministro da Palavra, Miguel enfrentou resistência da organização do evento, mas encontrou acolhimento em outro ambiente religioso.
Após não ser recebido no púlpito dos Gideões, Miguel foi levado à Reino Church, igreja localizada em Balneário Camboriú e liderada pelo pastor Eduardo Reis. Embora não tenha pregado, ele foi bem recebido pela liderança e permaneceu no altar durante a ministração, o que foi interpretado por muitos como um gesto de respeito e cuidado.
A Reino Church é reconhecida por sua proposta contemporânea e inclusiva. Fundada durante a pandemia, a igreja tem como foco principal alcançar o público jovem com uma abordagem moderna da fé cristã. A estética visual, a linguagem acessível e os temas atuais fizeram da igreja um dos polos de crescimento evangélico na região.
Em conversa com o portal O Fuxico Gospel, o pastor Eduardo Reis explicou os motivos que levaram Miguel Oliveira à sua igreja e comentou a postura adotada diante do caso:
“Pelo que soube, por alguma razão o Miguel não foi recebido no altar dos Gideões, e acabou vindo acompanhado do pastor Ricardo Ítalo, que é meu amigo e já esteve conosco em nossa igreja.
Aqui, como sempre, ele foi recebido com carinho. Hoje estamos com a companhia de teatro Jovalici e o pastor Jabes de Alencar, que está ministrando a Palavra. O Miguel está apenas assistindo ao culto entre os demais.
A nossa igreja é um espaço de acolhimento. Acreditamos que todos devem ser bem-vindos, respeitados e, se necessário, acompanhados com sabedoria pastoral. Nosso papel é amar, abençoar e aconselhar. Nada além disso.”
A acolhida acontece em meio à decisão do Conselho Tutelar de Carapicuíba (SP), que proibiu Miguel Oliveira de divulgar vídeos e viajar para ministrar. A medida foi adotada após repercussão de conteúdos polêmicos em que o jovem pregador afirma curar doenças graves durante cultos, o que gerou debates nacionais sobre a exposição infantil em ambientes religiosos.