Adidas anuncia aumento de preços nos EUA devido a tarifas de Trump

29 de abril de 2025 às 14:17
ECONOMIA MUNDIAL

Foto: reprodução

Por redação com InfoMoney

A gigante de artigos esportivos Adidas anunciou nesta terça-feira (29) que as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levarão a aumentos nos preços de todos os seus produtos no mercado americano.

A empresa alemã afirmou que ainda não pode determinar o percentual exato de aumento, devido à incerteza sobre as taxas tarifárias, especialmente com fornecedores localizados na China, Vietnã e Camboja.

Apesar do impacto das tarifas, a Adidas registrou um salto de 155% no lucro líquido das operações contínuas no primeiro trimestre, atingindo 436 milhões de euros (US$ 496,5 milhões), superando as expectativas de mercado.

Em comunicado, a Adidas destacou que as tarifas mais altas inevitavelmente aumentarão os custos de seus produtos nos EUA.

Embora a empresa tenha reduzido ao mínimo as exportações de produtos fabricados na China para o mercado americano, ela enfrenta desafios significativos com tarifas de até 40% sobre produtos provenientes de países como Vietnã e Camboja.

A Adidas também apontou que a incerteza nas negociações comerciais entre os EUA e países exportadores impede decisões definitivas sobre preços e dificulta a previsão do impacto na demanda dos consumidores.

A empresa afirmou que, sem o impacto das tarifas, teria revisado para cima sua perspectiva anual de receitas e lucros operacionais, impulsionada por um forte volume de pedidos e uma percepção positiva da marca. No entanto, optou por manter sua previsão atual, citando o aumento da incerteza.

As vendas líquidas da Adidas cresceram 12,7% no primeiro trimestre, alcançando 6,15 bilhões de euros, enquanto sua margem operacional subiu 3,8 pontos percentuais, para 9,9%.

A empresa também encerrou recentemente sua colaboração com o músico Kanye West, após polêmicas envolvendo comentários antissemitas, e anunciou a venda do estoque remanescente da linha Yeezy.

A Adidas enfrenta um dilema compartilhado por muitas empresas do setor varejista que operam nos EUA, desde marcas de baixo custo até grifes de luxo.

A empresa afirmou que atualmente não consegue produzir quase nenhum de seus produtos nos EUA, dependendo de fábricas em países asiáticos que estão sujeitos a tarifas elevadas.

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