Trump recua em guerra contra China e Fed; mercados reagem
UOL
Donald Trump disse ontem que não pretende tentar demitir o presidente do banco central americano e que haverá uma redução "substancial" nas tarifas contra a China.
O presidente americano disse que a taxa de 145% imposta aos produtos chineses é "muito elevada". "Não ficará nem perto desse número, mas também não será zero."
Sobre o presidente do Fed, Jerome Powell, Trump declarou não ter interesse em demiti-lo. "Gostaria de vê-lo um pouco mais ativo" na redução dos juros porque "é o momento perfeito para isso".
As falas de Trump ocorreram um dia após os mercados americanos terem despencado por temor de uma crise entre Trump e o Fed.
Ontem, as ações voltaram a subir após o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, terem antecipado o recuo de Trump na guerra comercial com a China.
Hoje, o porta-voz do governo chinês Guo Jiakun afirmou que "a porta para conversar (com os Estados Unidos) está escancarada."
A reação dos mercados foi imediata. As principais Bolsas da Ásia, com exceção de Xangai, fecharam em alta; e as europeias abriram com valorização. Os índices futuros também apontam para ganhos nos EUA.