Israel amplia ataques aéreos contra o Hezbollah e bombardeia região no norte do Líbano que ainda não tinha sido atingida
Jornal Nacional
Israel ampliou os ataques aéreos contra o Hezbollah e bombardeou uma região no norte do Líbano que até agora não tinha sido atingida.
O bombardeio causou um incêndio em um prédio perto de Trípoli. Foi a primeira vez que um ataque atingiu a cidade no norte do território libanês.
A operação matou um comandante do grupo terrorista Hamas, que é baseado em Gaza, mas tem integrantes em outros territórios.
A Força Aérea de Israel também bombardeou a capital libanesa, Beirute, por mais um dia. Os militares afirmaram que o alvo eram instalações do grupo extremista Hezbollah. Agora à noite, novas explosões atingiram a região perto do aeroporto de Beirute.
No sul do Líbano, o Exército israelense fez novas operações por terra.
De acordo com as Forças Armadas, 440 dos membros do Hezbollah foram mortos desde o início da invasão.
Também neste sábado (5), o grupo extremista lançou 90 foguetes contra o norte de Israel e atingiu prédios residenciais.
Os esforços internacionais para frear o conflito continuam. Neste sábado (5), o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que a prioridade é uma solução diplomática.
Em uma entrevista para a imprensa francesa, ele disse que o povo libanês não deve ser sacrificado e que o Líbano não pode se tornar uma nova Gaza. Macron também defendeu que países suspendam o envio de armas usadas por Israel no conflito em Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chamou de vergonhosos os comentários de Macron.
Protestos pelo fim da guerra no Oriente Médio reuniram dezenas de milhares de pessoas em Paris e em outras cidades da Europa em 5 de outubro de 2024. — Foto: Reprodução/Jornal Nacional
Protestos pelo fim da guerra no Oriente Médio reuniram dezenas de milhares de pessoas em Paris e em outras cidades da Europa. Entre elas, Berlim, Roma e Londres.
As manifestações aconteceram dois dias antes do aniversário de um ano dos atentados terroristas do Hamas e do começo da ofensiva de Israel em Gaza.
Grupos a favor de Israel também saíram às ruas para marcar a data. Eles defenderam a libertação dos reféns sequestrados pelo Hamas.
Em Tel Aviv, familiares dos reféns exigiram que o governo israelense priorize um cessar-fogo em troca da libertação dos parentes.