O mistério da menina que sumiu e reapareceu morta em sua cama 9 dias depois

16 de setembro de 2024 às 09:11
Mundo

Foto: Reprodução

UOL

Um crime que aconteceu em 2010 no México causou comoção do público, da polícia e teve um desfecho inesperado. Paulette Gebara Farah, uma menina com deficiência de 4 anos, desapareceu misteriosamente de seu quarto durante a noite. Como não conseguia andar sem ajuda, o caso era um mistério.

Quando aconteceu: Em março de 2010, na cidade de Huixquilucan de Degollado, no México. O caso ganhou tanta atenção que se tornou uma série chamada "A Busca", da Netflix.

O que aconteceu: Após o retorno de uma viagem com sua família (mãe, pai e a irmã mais velha, de sete anos), Paulette foi colocada para dormir em seu quarto. Na casa, além da família, moravam também duas babás que cuidavam das crianças. Na manhã seguinte, a menina tinha desaparecido.

Pedido de ajuda: Os pais, apesar de se mostrarem desesperados com o sumiço da filha, foram colocados em prisão domiciliar nos nove dias em que as buscas aconteceram. No começo, não havia dúvidas de que o sumiço da criança estava ligado a um caso de assassinato e, pela proximidade, eles eram suspeitos.

Encontrada morta: Depois de nove dias de busca, o inesperado aconteceu. Paulette foi encontrada morta em sua própria cama. Seu corpo estava entre o estrado e o colchão, enrolado em um lençol. O legista afirmou que ela morreu por sufocamento e que, por ter dificuldade de se mexer, foi parar lá sem querer e não conseguiu se soltar. Uma das provas é que o corpo dele não foi movido desde a hora da morte. Ou seja: não existia um assassino que a matou em outro local e a devolveu para a cama.

Briga familiar: o casamento entre o empresário Mauricio Gebara e a advogada Lisette Farah não resistiu a morte da filha. Após o corpo ser encontrado dentro de casa, eles se separaram e começaram a trocar acusações. Gebara chegou a afirmar que Farah tinha matado a filha. "O que posso dizer é que, para mim, não foi um acidente", disse em entrevista ao Boston Globe em 2010.