Putin dá ultimato para que Estados Unidos e Europa não entrem na guerra da Ucrânia

14 de setembro de 2024 às 07:17
Mundo

Putin dá ultimato para que Estados Unidos e Europa não entrem na guerra da Ucrânia — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

g1

O presidente da Rússia deu um ultimato para que os Estados Unidos e a Europa não entrem na guerra da Ucrânia.

Vladimir Putin traçou agora uma linha vermelha, um limite. Disse que a Aliança Militar do Ocidente, a Otan, não pode liberar o uso de mísseis de longo alcance em operações da Ucrânia dentro do território russo. Caso contrário, disse Putin, a decisão será vista como um envolvimento direto da Europa e dos Estados Unidos na guerra, e o conflito vai mudar de natureza. O presidente disse que, em resposta, a Rússia tomaria as medidas apropriadas.

A Ucrânia vem fazendo pressão por um sinal verde. Disse que os mísseis podem alterar os rumos da guerra. Entre eles está o sistema Storm Shadow, um míssil fabricado pelo Reino Unido em parceria com a França, que é lançado de aviões e pode atingir alvos a até 250 km de distância.

Já os mísseis americanos do tipo ATACMS são disparados de caminhões — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
2 de 2 Já os mísseis americanos do tipo ATACMS são disparados de caminhões — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Já os mísseis americanos do tipo ATACMS são disparados de caminhões — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Já os mísseis americanos do tipo ATACMS são disparados de caminhões. O alcance é de cerca de 300 km - o que permitiria atingir várias bases militares russas, a partir da fronteira. Esses mísseis já estão nas mãos dos ucranianos, mas Reino Unido e Estados Unidos só autorizaram o uso contra alvos russos dentro da Ucrânia.

A Rússia também aumentou o tom contra o Reino Unido e expulsou do país seis diplomatas britânicos, os acusando de espionagem. O Ministério do Exterior do Reino Unido chamou as acusações de infundadas e ridículas.

Esse anúncio da expulsão coincide com a viagem do primeiro-ministro britânico, que desembarcou nesta sexta-feira (13) em Washington, nos Estados Unidos. Keir Starmer e Joe Biden têm na agenda uma discussão sobre os mísseis de longo alcance.