Queimadas elevam preços de alimentos; valores permanecem estáveis em AL
Redação
A seca histórica que assola o Brasil, combinada com a proliferação de queimadas em diversas regiões, está causando um impacto significativo na produção de alimentos e elevando os preços no mercado. A escassez de água, o aumento da temperatura e a degradação do solo estão afetando diretamente a agricultura e a pecuária, com consequências para o bolso do consumidor.
Um dos produtos mais afetados pela crise é o açúcar. A produção de cana-de-açúcar, principal matéria-prima para a fabricação do açúcar, foi drasticamente reduzida devido às queimadas que devastaram plantações em São Paulo.
O feijão também está com os preços em alta, com estimativas de aumento de até 40% até o final do ano. A seca prolongada e as queimadas prejudicaram a produção, levando à redução da oferta e ao consequente aumento dos preços.
"Por enquanto, os valores dos produtos estáveis. Mas sabemos que a situação é dinâmica e pode mudar. As pessoas tiveram medo com o que aconteceria com o arroz, devido às chuvas no Rio Grande, e isso não nos afetou. Já essas queimadas, estão tomando boa parte do país", disse Allan Jonathan, gerente de um supermercado na parte alta da capital.
Frutas como laranja, melancia e banana também estão sofrendo com a elevação dos preços. A produção de laranja foi afetada pela baixa umidade do ar, o que comprometeu a qualidade da fruta. A produção de melancia em São Paulo e Goiás também foi prejudicada pelas condições climáticas adversas.
Com informações da UOL.