Risco de morte: retirada da segurança de ex-primeira-dama de Alagoas repercute nacionalmente
Por Francês News
A retirada da segurança da ex-primeira-dama de Alagoas, Marina Cintra, tornou-se caso de repercussão nacional com veículos como Diário do Poder e Rádio Bandeirantes alertando para o risco real que a mulher agora enfrenta. A medida, interpretada como retaliação política do governador Paulo Dantas (MDB), seu ex-marido, ocorreu após Marina declarar apoio à candidatura do prefeito João Henrique Caldas (JHC) ao governo do estado.
A situação é considerada particularmente grave devido ao histórico conflito entre as famílias Dantas e Boiadeiro no sertão alagoano, uma guerra familiar que perdura por décadas e já causou inúmeras mortes. Como explicado em cobertura nacional da Rádio Bandeirantes, "se um morre, alguém da outra família também morre" em um ciclo de violência que já se arrasta por gerações.

Capa do Diário do Poder desta quarta-feira (26) - Reprodução
Marina Cintra estava sob proteção policial há vinte anos precisamente por ter se tornado alvo potencial ao se casar com Paulo Dantas. Especialistas em segurança ouvidos pela imprensa nacional manifestaram profunda preocupação, pois a retirada da segurança neste contexto pode significar "caminho livre para que os inimigos possam eventualmente alcançar essa senhora".
O caso ganhou contornos ainda mais complexos com a defesa da ex-primeira-dama estar a cargo de Luana Amaral, tia do próprio governador, que criticou publicamente a decisão. Enquanto isso, Marina prepara-se para disputar um mandato parlamentar em 2026 na oposição ao ex-marido, que apoia o ministro Renan Filho (MDB) para o governo estadual.
A exposição nacional do caso transformou o episódio em um símbolo das tensões políticas em Alagoas, levantando questões sobre o uso do aparato de segurança como instrumento de pressão política e colocando em evidência os riscos concretos que agora ameaçam a ex-primeira-dama do estado.