Concursados em PE ocupam vagas de cotistas no curso de Medicina da Ufal, apontam denúncias
Por Vinícius Rocha/Francês News
Uma denúncia encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF) e registrada na ouvidoria do Governo Federal, por meio do sistema Fala BR, levanta suspeitas de fraudes no sistema de cotas da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O caso envolve candidatos que teriam se matriculado no curso de Medicina, em Maceió, utilizando vagas destinadas a pessoas de baixa renda, mesmo sendo servidores concursados com salários bem acima do limite previsto pelas regras.
Segundo os documentos enviados ao MPF, uma das estudantes é funcionária pública em Pernambuco, com remuneração de aproximadamente R$ 5,5 mil, valor superior ao limite de um salário mínimo per capita permitido. Outro caso apontado é o de um policial civil pernambucano, com salário em torno de R$ 11 mil mensais, que também teria ingressado como cotista de baixa renda.
De acordo com as regras da política de cotas, a ocupação das vagas deve ser feita por pessoas que se enquadram no perfil socioeconômico exigido e a denúncia aponta que a suposta fraude acaba prejudicando candidatos da lista de espera, que de fato atendem aos critérios da política afirmativa.
O caso foi registrado no Fala BR sob o protocolo nº 23546.097431/2025-85 e formalizado no MPF sob o nº 20250065150/2025 – autuação 1.11.000.001270/2025-65.
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