Políticos lamentam morte de Charlie Kirk, aliado de Trump, assassinado em universidade nos EUA
Por Redação
O influenciador conservador Charlie Kirk, 31 anos, foi morto a tiros nesta quarta-feira (10) enquanto discursava em um evento na Universidade Utah Valley, em Utah. Fundador e líder da Turning Point USA, considerada a principal organização conservadora juvenil dos Estados Unidos, Kirk era um dos aliados mais próximos do ex-presidente Donald Trump.
O ataque ocorreu cerca de 20 minutos após o início da palestra. O agressor disparou de um prédio a aproximadamente 200 metros de distância e foi detido pela polícia. No momento do crime, a esposa de Kirk, a ex-Miss Arizona Erika Frantzve, e os dois filhos do casal estavam no campus.
Políticos, pastores e aliados de Kirk lamentaram a morte. O pastor André Fernandes escreveu que a perda “é uma demonstração clara de até onde a brutalidade do extremismo político pode chegar”. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou que “esse é o modus operandi daqueles que pregam o amor e a pacificação”. Donald Trump classificou Kirk como “lendário” e declarou: “Eu e Melania transmitimos nossos pêsames à sua linda esposa Erika e à família. Charlie, nós te amamos”.
Nascido em 1993, em Chicago, Kirk ganhou notoriedade em 2012, após artigo publicado no site Breitbart News. No ano seguinte, fundou a Turning Point USA, hoje presente em mais de 850 faculdades. Sob sua liderança, a organização expandiu sua influência política e financeira, passando de US$ 4,3 milhões em receitas em 2016 para US$ 92,4 milhões em 2023, grande parte proveniente de doações.
Kirk era crítico de políticas progressistas, defensor de teorias da conspiração como o “marxismo cultural” e o “globalismo” e negava os impactos das mudanças climáticas. Também foi um dos principais propagadores da tese de fraude nas eleições presidenciais de 2020, apoiando as manifestações que culminaram na invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.