Disputa por vagas em 2026 deve excluir candidatos sem base sólida em Alagoas

Por redação

A corrida por vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal em 2026 ficará ainda mais acirrada em Alagoas. Com o veto do presidente Lula ao projeto que ampliaria o número de cadeiras no Congresso, o quociente eleitoral subirá significativamente no estado, restringindo o espaço para partidos pequenos e candidaturas isoladas.

A Assembleia Legislativa de Alagoas terá uma redução de 27 para 24 deputados estaduais. Com isso, estima-se que o partido ou federação precisará de pelo menos 71 mil votos para eleger um deputado estadual.

No caso da Câmara dos Deputados, o desafio é ainda maior: 212 mil votos serão necessários para garantir uma cadeira federal.

A nova configuração deve favorecer legendas com forte estrutura, alianças bem articuladas e presença nacional ou regional expressiva. Já candidaturas sem nominatas robustas ou redes de apoio consolidadas tendem a ficar fora da disputa.

A mudança impõe um novo cenário para 2026: quem não tiver base eleitoral ampla, organização partidária e estratégia de voto de legenda pode ser excluído do jogo antes mesmo da contagem.