Alagoas tem os piores números do país no setor de empregos
Redação
Alagoas registrou o pior desempenho na geração de empregos formais entre todas as unidades da federação no primeiro trimestre de 2025. Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o estado perdeu 12.787 vagas com carteira assinada entre janeiro e março.
O mês de março foi particularmente negativo: 8.492 postos de trabalho foram fechados, resultado de 14.042 admissões contra 22.534 desligamentos. Em Maceió, a capital alagoana, o saldo também foi negativo: -273 vagas.
A indústria foi o setor que mais contribuiu para a queda, com 6.899 vagas encerradas apenas em março, acumulando 12.384 perdas no ano. Já o setor da construção foi o único a apresentar saldo positivo, com 321 novas vagas. Os demais setores também apresentaram retração: agropecuária (-1.178), serviços (-674) e comércio (-62).
Na comparação nacional, o Brasil abriu 654.503 vagas formais no primeiro trimestre, uma queda de 9,8% em relação ao mesmo período de 2024. O número representa o pior desempenho trimestral desde 2020, início da série histórica do Novo Caged. Em março, o país criou apenas 71.576 vagas — 83,6% a menos que em fevereiro.
Enquanto Alagoas amarga os piores índices, estados como São Paulo (+34.864), Minas Gerais (+18.169) e Santa Catarina (+9.841) lideram a criação de empregos formais no país.