Com a morte de Francisco, conheça os cardeais cotados para novo Papa

21 de abril de 2025 às 08:40
SUCESSÃO

Foto: reprodução

Por redação com InfoMoney

Com a morte do Papa Francisco nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, a Igreja Católica inicia os preparativos para o conclave que definirá o novo líder da instituição. Apenas cardeais com menos de 80 anos e com direito a voto participarão da escolha.

A seguir, veja os cardeais que integram o grupo de eleitores com direito a voto no próximo conclave e são considerados os mais cotados para assumir o papado, segundo o site especializado College of Cardinals Report. A decisão final caberá ao Colégio Cardinalício, que deve se reunir nos próximos 15 e 20 dias no Vaticano.

Pietro Parolin (Itália)

Secretário de Estado do Vaticano desde 2013, Parolin é o número dois da Santa Sé e tem carreira diplomática sólida, com passagens por Venezuela, Nigéria e México. Também participou de negociações com países como China e Vietnã. É visto como figura central na administração vaticana.

Matteo Maria Zuppi (Itália)

Arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, Zuppi é próximo ao Papa Francisco e atua como enviado especial para a guerra na Ucrânia. Ligado à Comunidade de Sant’Egidio, é conhecido por seu trabalho em favor da inclusão social e do diálogo inter-religioso.

Luis Antonio Tagle (Filipinas)

Atual pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização e ex-presidente da Caritas Internacional, Tagle é conhecido por sua atuação em causas sociais e defesa dos direitos humanos. Foi nomeado cardeal por Bento XVI e tem presença relevante na Ásia e em missões humanitárias.

José Tolentino de Mendonça (Portugal)

Prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, o cardeal português é poeta, teólogo e ex-bibliotecário da Santa Sé. Nomeado por Francisco em 2019, é considerado da ala progressista da Igreja, com forte atuação intelectual e afinidade com o pontífice falecido.

Jean-Marc Aveline (França)

Arcebispo de Marselha, Aveline é apontado por alguns especialistas como o favorito de Francisco entre os bispos franceses. Sua atuação é marcada pela defesa de imigrantes e pelo fortalecimento do diálogo inter-religioso. Foi elevado ao cardinalato em 2022.

Pierbattista Pizzaballa (Jerusalém)

Patriarca Latino de Jerusalém desde 2020, Pizzaballa é franciscano e atuou por mais de uma década como Custódio da Terra Santa. Tem destaque pelo trabalho com cristãos, judeus e muçulmanos na região e se posicionou em defesa de civis durante o conflito em Gaza.

Péter Erdő (Hungria)

Arcebispo de Esztergom-Budapeste e ex-presidente da Conferência Episcopal Europeia, Erdő é conhecido por sua postura conservadora e por liderar o diálogo com as igrejas ortodoxas. Foi nomeado cardeal por João Paulo II em 2003 e é ativo na nova evangelização.

Fridolin Ambongo Besungu (República Democrática do Congo)

Arcebispo de Kinshasa, Ambongo foi nomeado cardeal por Francisco em 2019. É um dos principais nomes africanos no Colégio Cardinalício e tem papel de destaque na defesa da paz e da justiça social em seu país.

Daniel Fernando Sturla (Uruguai)

Arcebispo de Montevidéu desde 2014, Sturla foi nomeado cardeal por Francisco no ano seguinte. É uma das principais lideranças católicas da América Latina e representa uma corrente pastoral próxima às diretrizes do Papa falecido.

Stephen Brislin (África do Sul)

Cardeal desde 2023, Brislin é arcebispo da Cidade do Cabo e tem experiência em questões sociais e reconciliação pós-apartheid. Foi nomeado por Francisco e está entre os representantes africanos mais influentes na Igreja.

Com base nas informações disponíveis, seguem os perfis dos cardeais que não foram incluídos na matéria anterior:

Robert Sarah (Guiné)

Nascido em 15 de junho de 1945, em Ourous, Guiné, o cardeal Robert Sarah é conhecido por sua postura conservadora dentro da Igreja Católica. Foi nomeado cardeal por Bento XVI em 2010 e serviu como prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos até 2021. Sarah é autor de diversas obras e é reconhecido por sua defesa da liturgia tradicional e dos valores doutrinários da Igreja.

Albert Malcolm Ranjith Patabendige Don (Sri Lanka)

Nascido em 15 de novembro de 1947, em Polgahawela, Sri Lanka, o cardeal Malcolm Ranjith é o arcebispo de Colombo desde 2009. Foi criado cardeal por Bento XVI em 2010. Antes disso, atuou como secretário da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Ranjith é conhecido por sua postura conservadora e por defender práticas litúrgicas tradicionais.

Gerhard Ludwig Müller (Alemanha)

Nascido em 31 de dezembro de 1947, em Mainz, Alemanha, o cardeal Gerhard Müller foi prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé de 2012 a 2017. Foi nomeado cardeal por Francisco em 2014. Müller é teólogo e autor de diversas obras, sendo conhecido por sua defesa da ortodoxia doutrinária.

Kurt Koch (Suíça)

Nascido em 15 de março de 1950, em Emmenbrücke, Suíça, o cardeal Kurt Koch é presidente do Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos desde 2010. Foi criado cardeal por Bento XVI no mesmo ano. Koch é conhecido por seu trabalho no diálogo ecumênico entre a Igreja Católica e outras denominações cristãs.

Fernando Filoni (Itália)

Nascido em 15 de abril de 1946, em Manduria, Itália, o cardeal Fernando Filoni é o Grão-Mestre da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém desde 2019. Anteriormente, foi prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos. Filoni é especialista em assuntos relacionados à China e ao Oriente Médio.

Willem Jacobus Eijk (Países Baixos)

Nascido em 22 de junho de 1953, em Duivendrecht, Países Baixos, o cardeal Willem Eijk é arcebispo de Utrecht desde 2007. Foi nomeado cardeal por Bento XVI em 2012. Eijk possui formação em medicina e bioética, tendo atuado em questões relacionadas à ética médica e à defesa da vida.

Raymond Leo Burke (Estados Unidos)

Nascido em 30 de junho de 1948, em Richland Center, Wisconsin, EUA, o cardeal Raymond Burke é conhecido por sua postura conservadora e por críticas públicas ao Papa Francisco. Foi prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica até 2014. Burke é uma figura influente entre os católicos tradicionalistas.

Anders Arborelius (Suécia)

Nascido em 24 de setembro de 1949, em Sorengo, Suíça, o cardeal Anders Arborelius é bispo de Estocolmo desde 1998 e foi criado cardeal por Francisco em 2017, tornando-se o primeiro cardeal da Suécia. Convertido ao catolicismo aos 20 anos, Arborelius é membro da Ordem dos Carmelitas Descalços e tem se destacado por seu trabalho pastoral em um país de maioria luterana.

Leonardo Ulrich Steiner (Brasil)

Arcebispo de Manaus e primeiro cardeal da Amazônia brasileira, Steiner foi nomeado por Francisco em 2022. Ele não é listado como possível sucessor de Francisco pelo College of Cardinals Report, mas, segundo o jornal O Globo, está entre os favoritos para a sucessão, representando a preocupação com temas ambientais e sociais da região.

Sérgio da Rocha (Brasil)

Arcebispo de Salvador, foi nomeado membro da Congregação para os Bispos e do Conselho de Cardeais por Francisco. De acordo com O Globo, seu nome também é considerado entre os potenciais sucessores, por sua experiência pastoral e atuação em diferentes regiões do Brasil.

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