PM da Bahia nega que João Neto tenha sido policial militar
Por redação
A Polícia Militar da Bahia informou que o advogado e influenciador João Neto nunca exerceu a função de policial militar no estado. Segundo a corporação, ele foi expulso do curso de formação de soldados há cerca de 15 anos e, por isso, “em nenhum momento trabalhou na rua como policial militar formado”.
A declaração da PMBA foi dada após repercussão envolvendo o nome de João Neto, que afirma em redes sociais e entrevistas que teria sido policial militar e atuado em operações. Em um podcast, ele chegou a declarar que matou 28 pessoas na Bahia, alegando legítima defesa.
Apesar das declarações, a PM da Bahia reiterou que João Neto foi desligado da corporação antes de concluir a formação. A expulsão, de acordo com o próprio advogado, teria ocorrido após uma briga de trânsito com a esposa de um coronel, que resultou na abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
Mesmo sem ter concluído o curso, João Neto mantém em seu perfil na internet a informação de que é ex-PM. Ele tem mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, onde produz conteúdo voltado à área criminal.
Prisão por suspeita de agressão
João Neto foi preso na semana passada, suspeito de agredir a companheira. Segundo o relato da vítima, ela foi empurrada, caiu, bateu o queixo no chão e sofreu um corte profundo. O caso ocorreu dentro do apartamento onde moram, e ela saiu pelo corredor do prédio deixando um rastro de sangue.
O advogado passou por audiência de custódia na última terça-feira (15) e teve a prisão preventiva decretada. O processo tramita sob segredo de justiça.