Diddy se declara inocente em novas acusações de tráfico sexual e transporte para prostituição
Terra
Durante audiência nesta segunda-feira, 14, Sean Combs, conhecido como Diddy, se declarou inocente perante novas acusações de tráfico sexual e transporte com fins de prostituição. O rapper já havia se declarado inocente em relação a três outras acusações, como associação criminosa para extorsão.
Segundo comunicado divulgado no início deste mês por seus representantes, a defesa afirma: “Essas não são acusações novas, nem há novos acusadores. São as mesmas pessoas, ex-namoradas de longa data, que estiveram envolvidas em relacionamentos consensuais.”
A seleção do júri está prevista para acontecer em 5 de maio, enquanto as declarações de abertura devem começar em 12 de maio. Contudo, o advogado do rapper, Marc Agnifilo, afirmou que a defesa pretende pedir um adiamento de duas semanas sob a alegação de que não teve acesso a e-mails entre Combs e uma suposta vítima.
Em resposta, o juíz federal Arun Subramanian destacou que qualquer solicitação deve ser feita em até dois dias.
O Ministério Público dos EUA acusa Combs de ter utilizado seu império empresarial como meio para abusar sexualmente de mulheres entre 2004 e 2024. Entre as práticas descritas, estão eventos conhecidos como “freak offs”, nos quais mulheres eram forçadas a participar de atos sexuais filmados com trabalhadores do sexo do sexo masculino. Em alguns casos, os envolvidos eram transportados entre estados norte-americanos.
Diddy está preso em Brooklyn desde setembro de 2024 e enfrenta dezenas de ações civis movidas por homens e mulheres, sobretudo, com acusações de abuso sexual.
Fundador da Bad Boy Records, Combs também é conhecido pelos nomes Puff Daddy e P. Diddy. Foi um dos principais nomes da indústria musical nas décadas de 1990 e 2000, sendo responsável por impulsionar as carreiras de artistas como Mary J. Blige, Faith Evans, Notorious B.I.G. e Usher.
*Com informações da Reuters