Sargento da PM de folga mata feirante por engano em saída de boate no RJ

07 de abril de 2025 às 06:00
Brasil

Foto: Reprodução

UOL

Um sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro matou um feirante, na manhã de hoje, após confundir a vítima com um homem com quem ele teria tido um desentendimento dentro de uma casa noturna.

O que aconteceu

Pedro Henrique Morato Dantas, 20, que vendia pastéis em feiras de rua, preparava-se para trabalhar quando foi morto a tiros por Fernando Ribeiro Baraúna. O caso ocorreu na Praça Panamericana, na Penha, na zona norte da capital fluminense. As informações são da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Agente estava de folga e tinha acabado de sair de uma casa noturna acompanhado pela esposa, quando teria confundido a vítima e efetuou os disparos. Ainda de acordo com as autoridades, Fernando teria se envolvido em uma confusão dentro da balada e foi expulso do local ao lado da mulher.

Na saída da boate, a mulher do agente apontou Pedro Henrique como um dos envolvidos na confusão dentro da casa noturna. Na sequência, o policial militar teria ido em direção à vítima e efetuado os disparos à queima-roupa. O socorro foi acionado, mas o jovem morreu no local.

Sargento foi preso em flagrante e encaminhado ao 22º DP (Penha). Fernando alegou que reagiu em legítima defesa porque o feirante teria, supostamente, o ameaçado com uma faca. O militar vai responder por homicídio qualificado e aguarda preso até passar por audiência de custódia. O UOL não conseguiu localizar sua defesa para pedir posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

Testemunhas filmaram parte da ação. Nas imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver o corpo de Pedro Henrique no chão. Afastado, Fernando é visto dentro de uma viatura da PM, mas ele não foi algemado e está sentado no banco de trás em vez do cubículo na parte traseira da viatura para colocar presos, conhecido como camburão. O agente chega a levantar o vidro do carro para evitar que seu rosto seja filmado.

PMRJ disse ter instaurado inquérito para apurar as circunstâncias do crime. "O comando da corporação reitera que não compactua com cometimento de excessos e crimes realizados por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos", disse em nota.

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