Justiça condena plano de saúde por paciente perder virgindade em exame
Redação
A Justiça de Alagoas condenou a operadora de saúde Hapvida, uma clínica e dois médicos a pagar R$ 80 mil de indenização por danos morais a uma paciente que perdeu a virgindade após ser submetida a um exame ginecológico invasivo. A idade da paciente não foi divulgada.
Segundo a decisão, houve negligência e imprudência no atendimento médico, resultando em um exame desnecessário que causou sofrimento físico e psicológico à mulher. O processo revelou que a paciente, que era virgem e informou essa condição, foi submetida ao procedimento sem consentimento e sem explicações adequadas.
A ginecologista foi responsabilizada por prescrever o exame de forma inadequada e desconsiderar a condição da paciente. O médico que realizou o procedimento também foi condenado por não verificar essa informação antes da realização do exame. A Hapvida e a clínica conveniada foram responsabilizadas objetivamente por falhas no atendimento prestado em sua rede de serviços.
Em suas defesas, os réus atribuíram a responsabilidade uns aos outros, mas a Justiça entendeu que todos deveriam responder solidariamente pelo ocorrido. Ainda cabe recurso da decisão.