Líder da Síria promete punição pelo “derramamento de sangue”
iG
O novo líder da Síria, Ahmad al Sharaa, anunciou neste domingo (9) a formação de uma "comissão de investigação independente" sobre as "violações contra os civis" que deixaram mais de 1 mil mortos, segundo a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), em uma região ligada ao ex-ditador Bashar al Assad.
A violência começou na quinta-feira (5), depois que rebeldes alauítas, apoiadores do ditador exilado Bashar al-Assad, atacaram as forças de segurança na cidade de Jableh, em Latakia, berço da comunidade muçulmana alauíta, um ramo do islã xiita, da qual o clã Assad se origina.
Sharaa, que liderou o movimento rebelde responsável por derrubar Assad, em dezembro de 2024, disse que é preciso identificar os responsáveis e levá-los aos tribunais.
"Nós responsabilizaremos, com total determinação, qualquer um que esteja envolvido no derramamento de sangue de civis, que maltrate civis, que exceda a autoridade do estado ou explore o poder para ganho pessoal. Ninguém estará acima da lei ", afirmou Sharaa em um discurso transmitido em rede nacional.