Angelina Jolie e Brad Pitt assinam acordo de divórcio e põem fim a 8 anos de batalha jurídica
AP
Os atores Angelina Jolie e Brad Pitt entraram em acordo e assinaram o divórcio na última segunda-feira (30) no Tribunal Superior de Los Angeles, colocando fim a uma das batalhas judiciais mais longas da história da indústria cinematográfica.
De acordo com o advogado de Jolie, James Simon, "Angelina pediu o divórcio do Sr. Pitt mais de oito anos atrás" e que o acordo foi realizado porque a atriz estava em busca de paz.
“Ela e as crianças deixaram todas as propriedades que tinham compartilhado com o Sr. Pitt, e desde então ela tem se concentrado em encontrar paz e cura para sua família. Esta é apenas uma parte de um longo processo contínuo que começou há oito anos. Francamente, Angelina está exausta, mas ela está aliviada que esta parte acabou.”
O processo afirma que eles desistem do direito a qualquer apoio financeiro futuro do cônjuge, mas não dá mais detalhes. Um juiz ainda precisará assinar o acordo. Jolie, 49, e Pitt, 61, estiveram entre os casais mais proeminentes de Hollywood por 12 anos, dentre os quais, dois estiveram oficialmente casados. Os vencedores do Oscar têm seis filhos juntos.
Divórcio
Jolie pediu o divórcio em 2016, após um voo de jato particular da Europa durante o qual ela disse que Pitt abusou fisicamente dela e de seus filhos. O FBI e os funcionários dos serviços infantis investigaram as ações de Pitt no voo. Dois meses depois, o FBI divulgou uma declaração dizendo que não investigaria mais, e o procurador dos EUA não apresentou acusações.
Um relatório do FBI, obtido pela Associated Press em 2022, afirmava à época que um agente corroborou com as acusações de Angelina sobre Pitt, mas "foi acordado por todas as partes que não seriam feiras as acusações criminais".
O documento, no entanto, dizia que Jolie estava "em conflito" sobre as acusações e, em um processo judicial posterior, a própria atriz desistiu das denúncias pelo bem da família.
Uma fonte familiarizada com o inquérito sobre serviços infantis disse à AP, em 2016, que a investigação sobre serviços infantis foi encerrada sem a constatação de abuso.