Defesa de Kel Ferreti nega acusação de estupro e alega consentimento

Redação

A advogada Graciele Queiroz, responsável pela defesa do influenciador digital Kel Ferreti, acusado de estupro pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL), reiterou a inocência de seu cliente. Em entrevista à GazetaWeb, a advogada afirmou que a relação sexual entre Ferreti e a enfermeira, que o acusa, foi consensual.

"Não há elementos que comprovem a ocorrência de um crime sexual. A defesa irá demonstrar que a relação foi consentida por ambas as partes", declarou Graciele Queiroz.

A acusação, por sua vez, apresenta um quadro bastante diferente. De acordo com o MPAL, a vítima, uma enfermeira de 28 anos, relatou ter sido submetida a atos de violência física e sexual durante o encontro com Kel Ferreti em uma pousada em Maceió. A mulher descreveu agressões como socos, estrangulamento e mordidas, além de ter relatado ter se sentido coagida e temido por sua vida.

A defesa, no entanto, contesta essa versão. "A vítima, em diversos momentos, demonstrou consentimento para a relação sexual. A conversa entre ambos, antes e durante o encontro, deixa claro que não houve qualquer tipo de coerção", argumentou a advogada.

A defesa também questionou a divulgação do processo, que corre em segredo de justiça. "A divulgação precoce das informações pode prejudicar o andamento do processo e a garantia de um julgamento justo", afirmou Graciele Queiroz.

Kel Ferreti, além de ser acusado de estupro, também responde por lesão corporal e está preso preventivamente por suspeita de liderar uma organização criminosa envolvida com jogos de azar online.