Servidores do IML pedem exoneração em massa
Redação
Uma crise sem precedentes atinge o Instituto Médico Legal (IML) de Alagoas. Doze dos 14 cargos de chefia do órgão tiveram seus ocupantes pedindo exoneração em massa, em um protesto contra a falta de negociação com o governo do estado em relação a pautas da categoria.
A medida, segundo os sindicatos, pode comprometer significativamente o funcionamento do IML e causar um impacto direto na população.
Médicos-legistas, odontolegistas e técnicos forenses estão entre os profissionais que deixaram seus cargos. Com a saída em massa, diversas atividades essenciais do instituto podem ser prejudicadas, como a identificação por DNA, que é crucial para a localização de pessoas desaparecidas.
Em nota, os sindicatos da categoria expressaram pesar pela situação e pediram desculpas à população pelos transtornos causados. “Somos solidários à dor dos familiares e amigos que procuram por seus entes queridos, porém, infelizmente, a situação dos Policiais Científicos está insustentável”, lamentaram.