Vazamento de melaço em Alagoas: MPAL busca soluções para reparar danos ambientais e sociais

10 de dezembro de 2024 às 10:44
Alagoas

Foto: Reprodução

Redação com Assessoria

O Ministério Público de Alagoas (MPAL) intensifica as ações para mitigar os impactos do vazamento de melaço ocorrido na Usina Caeté, em novembro passado. Nesta segunda-feira (9), representantes da empresa, órgãos ambientais, pescadores e outras entidades se reuniram para discutir as medidas a serem tomadas para reparar os danos causados ao meio ambiente e à comunidade local.

O acidente, que resultou na morte de diversas espécies de peixes, como tainha, carapeba e camurim, afetou diretamente a vida dos pescadores da região. Segundo Eronildo Nascimento, presidente da Colônia de Pescadores Z-24, a suspensão das atividades pesqueiras gerou grandes prejuízos aos profissionais.

Diante da gravidade da situação, o MPAL elaborou uma minuta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que estabelecerá as responsabilidades da Usina Caeté e as medidas a serem adotadas para a recuperação da área afetada e a compensação dos danos causados.

"O objetivo do TAC é garantir que a Usina Caeté assuma o compromisso de reparar os danos ambientais e sociais causados pelo vazamento", afirmou o promotor de Justiça responsável pelo caso.

Uma nova audiência está marcada para o dia 19 de dezembro, às 9h, para que os envolvidos analisem a minuta do TAC e definam os termos finais do acordo.