Marluce Caldas chegou na lista tríplice para o STJ por conta própria: “sem interferência política”
Por Berg Morais
Embora tenha laços familiares com políticos, a procuradora do Ministério Público de Alagoas, Marluce Caldas, chegou à lista tríplice para a escolha do novo ministro Superior Tribunal de Justiça (STJ) por conta própria, através de um trabalho caracterizado por seus pares como “independente” e “técnico”.
Aguardando apenas a decisão do presidente Lula (PT), Marluce Caldas teve sua história profissional notada por sua atuação e dedicação ao órgão ao longo de décadas. No entanto, esse reconhecimento nacional passou a incomodar grupos políticos que não defendem a ascensão de uma alagoana na instância máxima da Justiça brasileira no âmbito infraconstitucional.
Somente em chegar à lista tríplice por conta da sua capacidade técnica, a classe política deveria ter “orgulho” e fortalecer a possibilidade de uma alagoana ser ministra do STJ. Afinal, a trajetória de Marluce Caldas é a maior prova de que sua atuação não atende a interesses de partidos políticos. Talvez, esse seja o “medo” de determinados grupos políticos alagoanos acostumados com “arrumadinhos”.