Setor de serviços tem queda de 4% em Alagoas
Redação com Assessoria
O volume de serviços prestados em Alagoas registrou uma queda de 4% em agosto, atingindo o menor nível desde abril deste ano, conforme dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado dos últimos 12 meses, o estado apresenta uma retração de 0,4%, enquanto o resultado de janeiro a agosto de 2024 se mantém neutro, com variação de 0,0%.
A nível nacional, o setor de serviços também mostrou desaceleração, recuando 0,4% em agosto, interrompendo dois meses consecutivos de crescimento. Ainda assim, o setor permanece 15,0% acima do nível registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia, mas 0,4% abaixo do pico alcançado em julho de 2024, o ponto mais alto da série histórica. Quando comparado a agosto de 2023, o setor teve expansão de 1,7%, sendo o quinto resultado positivo consecutivo. No acumulado do ano, o crescimento foi de 2,7% em relação ao mesmo período de 2023, enquanto nos últimos 12 meses, o avanço foi de 1,9%.
Em contrapartida, os serviços prestados às famílias e os "outros serviços" registraram avanços de 0,8% e 1,4%, respectivamente. O setor de serviços profissionais, administrativos e complementares permaneceu estável.
Em termos regionais, 20 das 27 unidades da federação acompanharam a retração observada em nível nacional. O Distrito Federal (-9,4%) e o Rio de Janeiro (-1,6%) apresentaram as maiores quedas. Por outro lado, Mato Grosso (2,1%) e Bahia (1,2%) destacaram-se com resultados positivos.
As atividades turísticas, que ficaram estáveis em agosto após um recuo de 0,8% em julho, permanecem 6,9% acima do patamar pré-pandemia. Contudo, 11 das 17 regiões pesquisadas registraram retração, com destaque negativo para São Paulo (-0,8%) e Rio de Janeiro (-2,1%).
No transporte, o volume de passageiros recuou 0,8% em agosto, enquanto o de cargas se manteve estável. Comparado ao mesmo mês do ano passado, o transporte de passageiros caiu 1,9%, e o de cargas, 5,5%. No acumulado do ano, o transporte de passageiros apresentou retração de 1,8% e o de cargas, de 2,4%.