Será que o horário de verão faz diferença na vida do alagoano? População responde.
Redação
Com a proposta de retorno do horário de verão, as opiniões se dividem entre quem comemora a mudança e quem vê o novo horário como um desafio adicional na rotina. A medida, que havia sido suspensa em 2019, pode voltar devido à seca no país.
O Ministério de Minas e Energia vai decidir na terça-feira (15) sobre adoção do horário de verão no Brasil ainda este ano. O ministro Alexandre Silveira vai se reunir com a equipe técnica no prédio da pasta em Brasília para definir a questão. Diante da urgência da decisão, Silveira reduziu em uma semana o período de férias e retornará ao trabalho na próxima segunda-feira (14).
João Batista, que trabalha em uma padaria, no Benedito Bentes, que abre às 5h da manhã, vê a mudança com receio. “Para quem começa a trabalhar tão cedo como eu, o horário de verão é complicado. Acordo de madrugada e, com essa alteração, o corpo demora a se acostumar. Fico mais cansado, e não vejo uma vantagem direta para o meu negócio”.
Por outro lado, Mariana Oliveira, que trabalha no Centro de Maceió, diz que adoraria o retorno. “Eu adoro. Sair do trabalho com o sol ainda no céu dá uma sensação de dia mais longo”, diz com entusiasmo.
A mudança, no entanto, não é vista com os mesmos olhos por todo mundo. Para trabalhadores da construção civil, como Carlos Alberto, pedreiro, o ajuste no relógio traz preocupações. “A gente começa cedo e, no verão, o calor já é insuportável. Com o horário de verão, o sol está forte ainda mais cedo, e a jornada se torna mais cansativa", comentou.