Petista ‘histórico’ diz que divisão do fundão eleitoral do partido em AL foi 'revoltante, humilhante e decepcionante’

19 de setembro de 2024 às 16:44
RUPTURA INTERNA

Foto: reprodução

Por redação

O advogado Welton Roberto, militante histórico do Partido dos Trabalhadores (PT) em Alagoas, usou as redes sociais nesta quinta-feira (19), para expor o último drama da legenda no Estado. Sem citar nomes, o petista falou sobre a má divisão do "bolo" do fundo eleitoral.

"Aos candidatos, o PT afirma não ter recursos, mas praticamente gastou metade dos recursos que recebeu do FUNDÃO (dinheiro público) com dois escritórios - um de advocacia (do filho do presidente estadual) quase MEIO MILHÃO DE REAIS e outro de contabilidade, também QUASE MEIO MILHÃO DE REAIS. Revoltante, humilhante e decepcionante. Fiz bem em não mais me candidatar. É muita desfalcatez e hipocrisia!", desabafou Welton.

O advogado, que já foi candidato to PT em outras eleições, se referiu ao fato que o partido recebeu mais de R$2 milhões do fundo eleitoral, mas tem distribuido valores irrisórios para candidatos no interior, com concorrentes a vereador chegando a receber apenas R$3 mil.

Welton ainda destacou a distribuição feita pelo deputado federal, Paulão (PT), que teria beneficiado o presidente do diretório estadual do PT, Ricardo Barbosa, ao repassar R$399 mil do fundão para o escritório de advocacia de Guilherme Barbosa, filho do presidente do PT alagoano.

A declaração do advogado vem após uma denúncia feita em primeira mão pelo jornalista Berg Morais, que noticiou o caso durante uma apresentação do quadro Ponto de Vista, no programa Farol Notícias. Após a denúncia do jornalista, o partido vem se dividido, com filiados e candidatos da sigla denunciando a postura autoritária do presidente da legenda em Alagoas, Ricardo Barbosa, e do deputado federal Paulão.