Carlinhos Maia e outros influenciadores são processados por mulher

11 de setembro de 2024 às 11:07
Brasil

Foto: Reprodução

g1

Um caso que tem gerado grande repercussão nas redes sociais envolve os influenciadores digitais Carlinhos Maia, Deolane Bezerra e Virginia Fonseca, que estão sendo processados por uma mulher de Goiânia. A vítima, que preferiu não se identificar, alega ter perdido R$ 350 mil da herança de seu pai após ser influenciada pelas publicações dos famosos a apostar em jogos de azar.

Em entrevista à TV Anhanguera, a mulher relatou ter sido atraída pelas postagens dos influenciadores nas redes sociais, onde eles divulgavam seus ganhos com apostas online. “Eles divulgam que apostam R$ 50 e ganham R$ 5 mil, para iludir as pessoas. Foi onde eu entrei e fui só perdendo. Tentei restituir e acabou indo toda a herança do meu pai”, desabafou.  

Além dos influenciadores, a plataforma de apostas Esportes da Sorte e outras três empresas facilitadoras de pagamentos também foram incluídas no processo. A defesa da mulher alega que os influenciadores, ao promoverem as apostas, induziram a vítima a realizar investimentos arriscados e ilegais, causando um prejuízo irreparável.

Resposta dos envolvidos

Ao ser procurada pela reportagem, a equipe jurídica de Virginia Fonseca e a facilitadora de pagamentos Paybrokers informaram que ainda não foram intimados oficialmente e, por isso, não irão se manifestar no momento. A equipe de Virginia ressaltou, no entanto, que encerrou a parceria com a Esportes da Sorte em maio deste ano.

A mediadora de pagamentos Z.ro Bank afirmou que não realiza publicidades ou promove qualquer tipo de prática de jogos e outros serviços além do seu escopo de atuação. A Paybrokers, por sua vez, informou que é uma empresa que presta serviços financeiros e segue as práticas e normas estabelecidas a qualquer instituição financeira.

Situação processual

A defesa da mulher que entrou com a ação afirma que o processo está em fase inicial, aguardando o deferimento da justiça gratuita. Em 13 de agosto, a Justiça de Goiás negou o pedido, mas a defesa já entrou com recurso.