João Catunda vai à casa de Renan Calheiros e chama senador de 'maloqueiro' e 'maior bandido do Brasil'

Por redação

O candidato a vereador por Maceió, João Catunda (PP), provocou o senador Renan Calheiros (MDB) durante uma passeata realizada com apoiadores na noite desta quinta-feira (05). No evento, que passou na frente do prédio em que o parlamentar reside, João declarou que atua para ‘combater’ a corrupção no meio político alagoano.

“Eu venho aqui hoje na porta da casa do maior bandido do Brasil, o senador Renan Calheiros, e venho aqui para lhe dizer, Renan, que vou trabalhar para lhe prender, maloqueiro!”.

Catunda destacou que manterá seu foco em fiscalizar o Poder Público, enfatizando o combate à corrupção e continuou a rajada de alfinetes contra Calheiros.

“A gente tá aqui para combater esse tipo de gente que tá na política, esse tipo de ladrão, corrupto e safado que não representa o povo brasileiro, que não representa o povo de Maceió. A gente trabalha para que gente como ele seja presa!”.

A passeata marca mais um episódio em que Catunda demonstra ser um dos parlamentares maceioenses mais ativos ao destacar supostas irregularidades na gestão de políticos alagoanos, em especial, do senador Renan Calheiros.

Vale lembrar que em julho deste ano, Catunda viralizou nas redes ao publicar um vídeo no Instagram em que ele lê uma sequência de notícias veiculadas à grande mídia brasileira destacando acusações e escândalos em que o nome do senador alagoano estava envolvido.

Com o vídeo intitulado: “três vezes que Renan Calheiros mostrou a você que ele é um b*ndidinho", o vereador começa a ler a sequência de notícias, iniciando com uma matéria veiculada na edição de 2012 da revista Veja que aponta que Calheiros foi acusado de desviar verba pública para pagar pensão de sua filha com a jornalista Mônica Veloso, filha essa que o senador teve fora do casamento.

Além do escândalo publicado pela revista Veja, Catunda leu uma notícia veiculada ao portal O Globo, que aponta diversos inquéritos em que o senador já foi alvo, um deles sendo o fato que o parlamentar foi um dos 66 investigados no inquérito-mãe da operação Lava-Jato e uma outra sobre a atuação “negativa” de Calheiros na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem.