Oito cidades alagoanas já sofrem com aumento da seca

04 de setembro de 2024 às 16:05
MEIO AMBIENTE

Foto: reprodução

Redação com Radioagência Nacional

Segundo relatório mais recente do Monitor das Secas, nos meses de junho e julho, apenas dois estados do país seguiram livre do fenômeno climático: Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No aspecto de severidade, entre os dois meses monitorados, a seca ficou estável em apenas 5 unidades da federação, Amapá, Ceará, Maranhão, Pernambuco e no Distrito Federal. Apenas o estado de Roraima teve um abrandamento em relação à falta de chuvas de um mês para o outro. 

Em Alagoas, devido às anomalias negativas de precipitação e piora nos indicadores, houve surgimento de seca fraca no oeste do estado com impactos de curto prazo. As cidades que sofreram foram: Mata Grande, Pariconha, Canapi, Igaci, Água Branca, Delmiro Gouveia, Piranhas e Olho D'Água do Casado.

No sentido oposto, em 15 estados, de todas as cinco regiões do Brasil, a seca se intensificou e se expandiu entre junho e julho. O Centro-Oeste, por exemplo, teve o registro do fenômeno na totalidade de seu território em julho.

O Amazonas lidera a área total com seca de julho, com 98% do seu território nessa condição, seguido por Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia. No período, a área total com o fenômeno aumentou de 5,96 milhões para 7,04 milhões de km², o equivalente a 83% do território brasileiro.