Operação conjunta entre Estados Unidos e Iraque mata 15 integrantes do Estado Islâmico

31 de agosto de 2024 às 08:02
Guerra

Ação uniu soldados americanos e iraquianos com o objetivo de desarticular grupo Foto: The Department of Defense EUA/Divulgação

Uma operação conjunta entre as forças americanas e iraquianas matou 15 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no oeste do Iraque, anunciou na sexta-feira, 31, o Comando Central no Oriente Médio (Centcom) do Exército dos Estados Unidos, que informou que sete de seus militares ficaram feridos.

“Este grupo do EI estava equipado com numerosas armas, granadas e cinturões explosivos. Não há indícios de vítimas civis”, acrescentou o Centcom na rede social X.

A operação, realizada na manhã de quinta-feira, “teve como alvo lideranças do EI com o objetivo de desmantelar e minar a capacidade do grupo para planejar, organizar e executar ataques contra civis no Iraque e contra cidadãos, aliados e parceiros estadunidenses na região e fora dela”, indicou a entidade militar.

O Centcom esclareceu que o Exército iraquiano continuava “examinando o local da incursão”, sem dar mais detalhes sobre a operação ou sua localização exata.

Cinco soldados americanos foram feridos na incursão e outros dois por quedas, informou posteriormente um responsável pela Defesa. Um dos feridos foi retirado para receber tratamento, assim como um dos agentes acidentados.

Os Estados Unidos têm cerca de 2.500 soldados no Iraque e quase 900 na Síria como parte de uma coalizão internacional criada para combater o grupo.

As forças dessa aliança foram recentemente alvo de dezenas de ataques com drones e foguetes, tanto no Iraque como na Síria, enquanto a violência relacionada à guerra entre Israel Hamas na Faixa de Gaza atraiu grupos armados apoiados pelo Irã em todo o Oriente Médio.

Após sua rápida ascensão ao poder em 2014 e a conquista de vastos territórios no Iraque e na vizinha Síria, o EI viu seu autoproclamado “califado” desmoronar sob sucessivas ofensivas nesses dois países.

Embora as autoridades iraquianas tenham declarado a “vitória” sobre o EI no final de 2017, células jihadistas continuam a atacar esporadicamente soldados e policiais, principalmente em áreas rurais e remotas.

Em 15 de agosto, o Iraque anunciou o adiamento do fim da missão da coalizão internacional anti-jihadista liderada por Washington, justificando esse atraso nos “últimos acontecimentos” em um contexto regional tenso./AFP