Família e amigos se despedem de Silvio Santos
Por redação com Revista Quem
Familiares e amigos participam da cerimônia de despedida do apresentador Silvio Santos, que morreu aos 93 anos de idade no sábado (17). Tiago Abravanel foi um dos primeiros a chegar para a cerimônia de despedida, acompanhado pelo marido, o produtor e empresário Fernando Poli, na manhã deste domingo (18). O funeral foi realizado no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, e o corpo foi sepultado às 8h50.
A família e o SBT explicam que a cerimônia reservada era um desejo expresso por ele. "Por muitas vezes, ao longo da vida, a medida que nosso pai ia ficando mais velho, ele ia expressando um desejo dele com relação a sua partida: ele pediu para que assim que ele partisse, que levássemos ele direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica”, afirma o comunicado. A despedida não é aberta ao público.
Patrícia Abravanel, filha número 4 de Silvio, chegou ao lado do marido, o político Fábio Faria, enquanto Daniela Beyruti, a filha número 3, foi acompanhada pelo marido, o empresário Marcelo Beyruti.
O apresentador Celso Portiolli também foi fotografado, visivelmente emocionado, ao chegar. Na sequência, o casal César Filho e Elaine Mickely entraram no local para prestar solidariedade à família, assim como o cabeleireiro Jassa, amigo de Silvio por mais de 40 anos, e o humorista Carlos Alberto de Nóbrega.
Cerimônia judaica
Na tradição judaica, o morto é enterrado o mais rapidamente possível, como uma forma de respeito à pessoa. Há poucas exceções, em uma das quais Silvio se encaixa: o apresentador morreu no shabat, o chamado dia do descanso, que vai do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol do sábado.
Os judeus também não enterram seus mortos à noite, razão pela qual Silvio foi sepultado na manhã domingo (18). "Não se faz enterro à noite, as pessoas são enterradas com a luz do sol", diz Leone.
Quem cuida dos rituais do enterro é a Chevra Kadisha - trata-se de um grupo de voluntários que prepara o corpo para o sepultamento. Os três cemitérios judaicos de São Paolo têm uma casa de tahará, que é o nome do processo de purificação do corpo, da Chevra.