Silvio Santos gastava até R$ 100 mil por mês em aviõezinhos: curiosidades da vida do apresentador

18 de agosto de 2024 às 08:35
CURIOSIDADES

Foto: reprodução

Por redação com GQ

Na manhã deste sábado (17), o Brasil perdeu um dos maiores ícones da sua história televisiva. Silvio Santos faleceu aos 93 anos em São Paulo. A notícia foi confirmada por familiares e gerou comoção em todo o país.

Silvio Santos era muito mais do que um apresentador. Com uma carreira que se estendeu por mais de seis décadas, ele foi empresário, comunicador e fundador do Grupo Silvio Santos, que inclui o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), uma das maiores emissoras de televisão do Brasil.

A vida de Silvio Santos sempre foi rodeada de curiosidades, que sempre despertaram o interesse o público. Selecionamos nesta lista algumas delas para relembrar um dos maiores comunicadores do país:

Silvio Santos não era seu nome real

Embora Silvio Santos seja amplamente reconhecido em todo o Brasil, poucas pessoas sabem que o verdadeiro nome do apresentador e empresário é Senor Abravanel.

Originário de uma família de imigrantes judeus, Senor adotou o nome artístico "Silvio Santos" no início de sua carreira no rádio e na televisão. A escolha desse nome foi estratégica, pois ele queria um nome que soasse mais familiar e que pudesse criar uma conexão mais forte com o público brasileiro.

Silvio Santos começou como camelô na adolescência

Silvio Santos começou sua trajetória como camelô nas ruas do Rio de Janeiro quando era ainda adolescente para ajudar sua família. Com apenas 14 anos, começou a vender capas de plástico para título de eleitor.

Certo dia, um fiscal da prefeitura viu o menino vendendo ilegalmente os produtos, mas, ao invés de repreende-lo, o oficial percebeu o talento de Silvio para a coisa e o levou para um concurso de locutores da rádio Guanabara, em que venceu 400 candidatos.

Deixou de ser camelô para servir no exército

Após sua fase como camelô, Silvio Santos foi convocado para o serviço militar obrigatório. Ele serviu no Exército por um período. Enquanto estava lá, foi designado para funções que envolviam apresentações e a organização de eventos, o que permitiu que ele continuasse desenvolvendo suas habilidades de comunicação.

Aos domingos, quando tinha folga, o comunicador se dedicava ao trabalho não remunerado em uma rádio -- seu começo mais "oficial" com a comunicação, depois passou a trabalhar em diversos lugares, incluindo a rádio Niterói, onde começou como locutor. Mas logo deixaria o emprego para voltar a ser camelô, afirmando que na rua ganhava mais dinheiro.

O Baú da Felicidade

O Baú da Felicidade foi originalmente fundado em 1952 por Manoel de Nóbrega, um humorista e empresário que era amigo de Silvio. A ideia do negócio era simples: vender carnês aos clientes, que pagavam pequenas parcelas mensais e, ao final, podiam trocar os carnês quitados por produtos em lojas do Baú ou concorrer a prêmios.

Silvio Santos se envolveu com o Baú da Felicidade ao se tornar sócio de Manoel, que enfrentava dificuldades financeiras para expandir o negócio, e ofereceu a Silvio a oportunidade de comprar parte da empresa. Silvio viu um grande potencial na ideia dos carnês e decidiu investir. Ele utilizou suas habilidades de comunicação e venda, já bem desenvolvidas, para promover o Baú da Felicidade, transformando-o em um grande sucesso.

Sequestro e ameaças na família

Grudou no imaginário do brasileiro a cena de Silvio Santos e sua filha, Patrícia Abravanel, reféns em um sequestro n própria casa, em 2001. O momento foi televisionado ao vivo e a repercussão foi gigante. Mas o que poucos sabem é que essa não foi a primeira vez que a família de Silvio se viu nessa situação: uma irmã do apresentador já foi vítima de sequestro também.

Além disso, Silvio teve vários momentos mais conturbados durante sua trajetória, como na vez em que afirmou que foi ameaçado pelo próprio sogro com uma arma. Curioso foi que ao ligar para a polícia, disse ter informado que era o Silvio Santos, e o policial respondeu: "E aqui é o Cacrinha".

Silvio Santos gastava mais de R$100 mil com aviõezinhos

Silvio Santos, famoso por sua tradição de jogar aviõezinhos de dinheiro para a plateia durante o seu programa, gastava uma quantia significativa com essa prática ao longo dos anos. Estima-se que, em certos períodos, ele chegava a gastar de R$ 50 mil a R$ 100 mil por mês apenas com essa prática.

Esses aviõezinhos, feitos de notas de R$ 50, R$ 100 ou até valores menores, eram parte de um dos momentos mais aguardados do "Programa Silvio Santos". Essa interação direta com o público era uma das marcas registradas do apresentador, que utilizava essa estratégia para manter a audiência envolvida e divertida, criando uma ligação única com os telespectadores.