Reforçando combate ao câncer, Marx Beltrão propõe vacinação gratuita para todas as mulheres contra o HPV
Por redação
O deputado federal Marx Beltrão (PP) está trabalhando na busca por universalizar o acesso gratuito à vacinação contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) imunizando todas as mulheres brasileiras, e não somente algumas integrantes de grupos estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS). Para tanto, um projeto do parlamentar (PL 1944/24) pretende garantir a todo o público feminino do Brasil, via Sistema Único de Saúde (SUS), o acesso à vacina.
“O HPV age silenciosamente, dificultando seu diagnóstico. É altamente contagioso, muitas vezes assintomático e sem cura, transmitido principalmente durante a relação sexual sem proteção. É o vírus responsável por 99% dos casos de câncer do colo do útero no Brasil, sendo considerada a doença como uma das principais causas da mortalidade feminina no País, além de ser o segundo tipo de câncer mais incidente entre mulheres, porém, um dos poucos que podem ser prevenidos com vacina”, afirma trecho do projeto do parlamentar.
“Ademais, o HPV pode causar 6 tipos de câncer, sendo que a vacina é a forma mais segura e eficaz de proteção contra o vírus. Por isso, propus este projeto e vamos lutar por sua aprovação. A vacina já é ofertada hoje pelo SUS, mas para grupos específicos. O queremos e o que vamos defender é a ampliação do acesso a este imunizante, de modo gratuito, às mulheres brasileiras. A luta contra o câncer e pela saúde precisa ser total e irrestrita. E vacinar o público feminino é um caminho eficaz contra esta doença”, afirmou Marx.
Atualmente, o Ministério da Saúde disponibiliza a vacinação gratuita somente para os seguintes públicos: 1) pessoas de 9 a 14 anos de idade, do sexo feminino e masculino, vítimas de violência sexual; 2) pessoas de 15 a 45 anos de idade, do sexo feminino e masculino, imunocompetentes e vítimas de violência sexual e 3) pessoas de 15 a 45 anos de idade, do sexo feminino e masculino nas indicações especiais (vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea); pacientes oncológicos; imunossuprimidos (pessoas vivendo com HIV/Aids, transplantados e pacientes oncológicos); e vítimas de violência sexual.