À CNN, Serviço Secreto assume responsabilidade por falha em segurança de Trump

17 de julho de 2024 às 09:33
Mundo

Kamil Krzaczynski/AFP/Getty Images via CNN Newsource

CNN Brasil

O Serviço Secreto dos EUA foi o “único responsável” pela implementação e execução da segurança no local do comício de sábado (13) para a campanha do ex-presidente americano Donald Trump, disse a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, a Whitney Wild, da CNN, numa entrevista na noite de terça-feira (16).

Cheatle acrescentou que nenhum ativo da agência foi desviado do comício naquele dia, embora tenha havido outros eventos no estado no sábado que exigiram a proteção da agência.

“Naquele local específico, dividimos áreas de responsabilidade, mas o Serviço Secreto é totalmente responsável pelo elaboração, implementação e execução (da segurança) do local”, disse ela à CNN.

Em uma entrevista anterior à ABC News, Cheatle disse que a polícia local era responsável pelo prédio onde Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, subiu no telhado e disparou contra Trump em seu comício em Butler, Pensilvânia, no sábado.

“O que eu estava tentando enfatizar é que simplesmente dividimos as áreas de responsabilidade e eles forneceram apoio a essas áreas de responsabilidade”, disse Cheatle sobre a aplicação da lei local, acrescentando que a agência “não poderia fazer nosso trabalho sem eles”.

Ainda que um atirador tenha conseguido concluir um ataque naquele dia, a diretora disse que se “há coisas que precisamos mudar em nossas políticas, ou em nossos procedimentos, ou em nossos métodos, certamente o faremos”.

Cheatle não forneceu detalhes sobre onde o Serviço Secreto faria ajustes, dizendo que está aguardando sua própria revisão e conclusões internas, bem como uma revisão externa.

A diretora do Serviço Secreto está enfrentando uma enxurrada de questionamentos sobre como um homem armado conseguiu obter uma linha de visão clara para Trump no local do comício, e tem havido pedidos de sua renúncia por parte de alguns membros do Congresso, incluindo o líder da maioria na Câmara, Steve Scalise.