Calheiros e governo estadual apostam na Educação para impulsionar Brito em Maceió, mas gestão estadual acumula reclamações sobre falta de repasse do Fundef

Por redação

A família Calheiros e o governador Paulo Dantas (MDB) tem promovido os feitos de Rafael Brito (MDB) na educação de Alagoas com o objetivo de melhorar a performance do candidato à prefeitura de Maceió. No entanto, o governo estadual enfrenta críticas por não repassar os precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) aos professores.

Em março, o governo de Paulo Dantas recebeu a primeira parcela dos precatórios do Fundef, mas os recursos não foram repassados aos profissionais da educação. O Governo Federal comprometeu-se a pagar R$ 1,1 bilhão do Fundef em três parcelas. A primeira já foi recebida, porém, os professores ainda aguardam o pagamento.

Na última quinta-feira (11), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (SINTEAL) organizou uma manifestação em frente ao Palácio República dos Palmares para exigir explicações do governador. 

Uma assessora governamental foi enviada para conversar com os sindicalistas e prometeu agendar uma reunião para discutir o tema. Um grupo de trabalho foi formado há meses para tratar da questão, mas não houve progresso nas negociações. Conforme as normas do Fundef, 60% dos recursos devem ser destinados ao rateio entre os professores, e o restante deve ser investido em projetos de educação estadual.

A ausência do repasse dos precatórios tem gerado insatisfação e manifestações entre os profissionais da educação, que aguardam uma resolução para o impasse.