Polícia Federal deflagra 2ª fase da Operação Paralelogramo na zona da mata de AL

28 de maio de 2024 às 10:04
Polícia

Material apreendido - Foto: Cortesia

Redação com Assessoria

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (28) a 2ª fase da Operação Paralelogramo, no município de São José da Lage/AL. A ação tem como objetivo identificar os reais destinatários de minerais extraídos ilegalmente de uma pedreira clandestina, situada no interior da Terra Indígena Wassu-Cocal, em Joaquim Gomes/AL.

Durante a operação, os policiais federais cumpriram dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 7ª Vara Federal de União dos Palmares/AL. Além disso, os responsáveis pela extração ilegal foram intimados da decisão judicial que os proíbe de acessarem o local da pedreira.

Uma pessoa foi presa em flagrante durante o cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão por posse ilegal de arma de fogo, crime previsto na Lei nº 10.826/2003.

As investigações apontam que uma empresa teria instalado uma pedreira clandestina dentro da terra indígena Wassu-Cocal. De acordo com a PF, a empresa estaria retirando pedras da área de forma ilegal e comercializando o material em forma de paralelepípedos.

Os responsáveis pela exploração ilegal da pedreira poderão responder pelos crimes previstos no art. 55, da Lei nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), combinado com o art. 2º, da Lei nº 8.176/91 (Estatuto do Índio), na forma do art. 70 do Código Penal Brasileiro.

A Operação Paralelogramo é um desdobramento da 1ª fase, deflagrada em outubro de 2023, que investigava a instalação e o funcionamento de uma pedreira dentro da Terra Indígena Wassu-Cocal. Na ocasião, três caminhões foram apreendidos e uma área de exploração ilegal foi interditada.