'Criança mimada', diz Leonardo Dias após Teca Nelma cortar o microfone do vereador

19 de fevereiro de 2024 às 20:33
NA CÂMARA

Foto: Reprodução

Por redação

A vereadora Teca Nelma (PSD) se envolveu em uma polêmica após mandar cortar o microfone do colega de parlamento, o vereador Leonardo Dias (PL) durante uma audiência pública presidida pela parlamentar, realizada na Câmara Municipal de Maceió, na tarde desta segunda-feira (19).

A polêmica ocorreu quando Leonardo Dias finalizou uma fala ao fim da sessão, comentando que irá defender pautas que considera "justas", independente de ideologia política.

"Não me importa como vocês votam, se vocês gostam de Bolsonaro, se gostam de Lula, o que vier e for justo, eu terei o prazer de defender", declarou o vereador em sua fala.

No entanto, após o Dias fechar sua fala, Teca Nelma comentou que "há controversas", provocando o colega de parlamento, mas quando o vereador tentou responder, a presidente da sessão mandou cortar o microfone de Leonardo.

"Está no momento de minha fala e quero que ela seja respeitada, é a minha sessão e eu que estou presidindo." disse a vereadora pouco antes de pedir o desligamento do microfone do colega, impedindo-o de responder à provocação.

Procurado pelo portal AL-102, Leonardo Dias demonstrou indignação com o episódio e declarou que o episódio demonstrou que Teca Nelma desrespeita a todos os parlamentares maceioenses.

"Não é de hoje que a vereadora Teca Nelma se comporta com uma criança mimada. Fala tanto em democracia, mas não tem maturidade para ouvir o contraditório. Ao cortar o meu microfone ela não desrespeita somente a mim, mas a todos os colegas de Parlamento. Três anos de legislatura já deveriam ter sido suficientes para ela amadurecer."

O vereador ainda continuou ao comentar que a vereadora teria utilizado do poder da posição como presidente da sessão para calar - de forma autoritária - sua fala.

"Todos os dias temos debate na Casa. Isso faz parte do Parlamento. Ela usou a posição dela como Presidente da sessão para agir de forma autoritária e infantil", concluiu.