Prática do Karatê melhora qualidade de vida e autoestima de idosas e mulheres

06 de agosto de 2023 às 07:18
Prática Esportiva

Professora Midori Othuki e alunas do Serviço de Convivência. Foto: Vanessa Napoleão/Ascom Semdes

A inclusão social por meio do esporte é um dos objetivos das atividades realizadas nos núcleos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Desde o mês de abril, o grupo de idosas e mulheres do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Cacilda Sampaio, no bairro Vergel do Lago, estão praticando Karatê, com a faixa preta, Midori Othuki.

O Karatê traz  vários benefícios para a saúde, sendo um exercício que trabalha todo o corpo, ajuda na perda de peso e na resistência, desenvolve a capacidade cardiovascular e a respiração, aumenta a coordenação motora e os reflexos, melhora a concentração, ajuda a corrigir a postura e ainda melhora a autoestima.

Adelane Magalhães, 44 anos, faz parte do grupo de mulheres e contou um pouco da experiência em participar dessa atividade no Cras. “Estou achando maravilhosa as aulas. E quando eu não posso vir, fico triste. O que gostei mais de aprender foi sobre defesa pessoal, como agir em certas situações. Super indico para as mulheres aqui do bairro participar das aulas com a professora Midori, ela é maravilhosa e muito paciente com a gente”, disse. Dona Maria Cícera, 70 anos, participa  das atividades do Cras a mais de 20 anos. Como ela disse, já é veterana. “Gosto muito de participar das atividades, já sou sócia do Cras. Estou amando fazer karatê, especialmente porque preciso me exercitar. É muito bom pra saúde. A professora é um amor”, contou.

A professora Midori, como as alunas lhe chamam carinhosamente, é faixa preta 6° Dan de Karate Shotokan, professora de Educação Física e de karatê há mais de 30 anos. Ela contou um pouquinho como está sendo o desenvolvimento das meninas.

“Algumas têm o desenvolvimento mais rápido e outras mais lento, mas eu digo que cada uma siga seu ritmo e façam os movimentos que conseguem. O condicionamento vai melhorando mais e mais e a condição física também. Nas aulas, elas estão aprendendo a ter mais disciplina e força de vontade. Aqui, elas não estão praticando karatê, arte marcial, e sim, karatê atividade física e tem muitos benefícios para a saúde delas, ajudando no equilíbrio, na respiração, coordenação motora, melhorando a mente e a concentração”, explicou. A coordenadora do Cras Cacilda Sampaio, Patrícia Lima,  contou como foi o primeiro contato com a faixa preta.

“Midori,  veio para o Cras para participar do grupo de mulheres do SCFV.  A gente conversando, ela me contou que é faixa preta de Karatê e que estava  procurando um local para dar aulas, porque ela precisava estar em movimento por conta do Mal de Parkison, para trabalhar a mobilidade. Então, ela me fez essa proposta de trabalhar com o grupo. E hoje ela dá as aulas como voluntária e é integrante do grupo de mulheres. As alunas estão amando. Começou com um grupo pequeno de 10 pessoas e hoje já temos 30, mulheres e idosas”, pontuou.

Midori, ainda contou que ministra aulas de Karatê no Cras tem ajudado a melhorar a sua saúde. “Trabalhando com elas, eu as ajudo e elas me ajudam.  A minha dicção e coordenação motora têm melhorado bastante”, destacou a karateca.

Fonte: Ascom Semdes