Eleição para o novo comando da Ufal acontece com mínima interferência política
Por redação
Nos próximos dias 1º e 2 de agosto, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizará a eleição para escolher o novo comando da instituição. Este ano, a votação ganha uma nova dinâmica com a adoção do sistema eletrônico, e a Comissão Coordenadora da Consulta Acadêmica estima que aproximadamente 25 mil membros da comunidade universitária estejam aptos a votar.
O processo eleitoral é disputado por duas chapas, trazendo diferentes propostas e visões para a condução da universidade. A chapa 1, intitulada "Ufal Plural", é composta pela professora Rita de Cássia Souto, concorrendo ao cargo de reitora, e pelo professor João Araújo Barros, como vice-reitor. Já a chapa 2, denominada "Avança Ufal", é formada pelo professor Josealdo Tonholo, atual reitor, e a professora Eliane Cavalcanti, como vice-reitora.
Um fator interessante que marca este pleito é a mínima interferência política em comparação com eleições anteriores.
Há quatro anos, a universidade ainda vivenciava um clima de polarização partidária, com a influência dos âmbitos políticos nacionais, notadamente envolvendo os espectros do PT e Bolsonaro. Tal polarização acabou impactando diretamente nos votos e havia o receio de que o resultado não fosse homologado pelo então presidente.
Entretanto, para este ano, a situação é diferente. A interferência política se mostrou quase nula, sendo notável a ausência de deputados federais e senadores apoiando algum dos candidatos. Diferente de outras eleições, como as dos Institutos Federais, em que a presença e o apoio de políticos é mais comum, neste pleito para a Ufal, eles preferiram se manter afastados e aguardar o resultado.