Filhos de Pelé consentem com a inclusão de enteada entre os herdeiros

14 de julho de 2023 às 07:54
Rei do Futebol

Foto: Jorge Bispo/CBF

Os seis filhos de Pelé, morto em 29 de dezembro vítima de um câncer no cólon, concordaram com a inclusão de Gemima, enteada do Rei do Futebol, entre os herdeiros. O inventário está sendo tocado pela 2ª Vara de Família e Sucessões de Santos e a família tem prezado pela discrição.

O Estadão apurou que o valor total da herança ainda está sendo levantado pelos advogados. Estima-se que Pelé tenha deixado fortuna de R$ 78 milhões. Nascida nos Estados Unidos, Gemima é filha de Assíria Lemos, com quem Pelé se casou em 1994. A menina tinha apenas três anos na época da união e cresceu tendo o Rei como figura paterna, apesar de não ter sido citada no testamento.

Ela reivindicou o direito à herança alegando “laço socioafetivo”. Gemima e Pelé mantiveram boa relação mesmo após a lenda do futebol se divorciar de sua mãe. A família aguarda a decisão da Justiça sobre o pedido de inclusão da enteada no inventário.

O Estadão apurou, ainda, que os filhos de Pelé ainda não realizaram o exame de DNA para que possa comprovar a existência de uma nova filha do Rei do Futebol.

Pelé respondia na Justiça uma ação de paternidade movida por Maria do Socorro Azevedo, que é representada pela Defensoria Pública de São Paulo e alega ser sua filha, tornando-a também herdeira legítima do jogador. O Rei não recorreu e decidiu que ia fazer o teste de DNA, mas acabou morrendo antes de realizar o exame. Ele citou a possibilidade de ter uma outra filha em seu testamento e os filhos prontamente entenderam que o exame era necessário para dar continuidade ao processo do inventário de maneira harmoniosa, mas também para a questão acabar não sendo julgada de maneira inadequada nos tribunais.

Em março, Márcia Aoki, viúva de Pelé, concordou que o inventário do marido ficasse sob a administração de Edinho, filho mais famoso do Rei.

Com o aval dos irmãos, o ex-goleiro pediu para administrar a herança do pai assim que o inventário foi aberto, argumentando estar em posse de bens do inventariado e mais familiarizado com os negócios da família. A transferência da função de inventariante foi apreciada pela 2ª Vara de Família e Sucessões de Santos.

Fonte: Portal CNN (www.cnn.com.br)