Erros cometidos por gestões passadas não devem ser repetidos no caso de ácido sulfúrico
Por Berg Morais
Ninguém quer ser responsável por um novo desastre ambiental em Maceió. Principalmente depois da conivência de gestões passadas acerca da atividade mineradora na Capital, que resultou no afundamento de quatro bairros. A instalação da Unidade de Recebimento e Estocagem de Ácido Sulfúrico (UREAS) no Porto de Maceió, no bairro do Jaraguá, não irá avançar.
O prefeito de Maceió, JHC (PL), através da SEMURB decidiu cancelar a licença de uso e ocupação do solo à empresa Timac Agro Indústria e Comércio de Fertilizantes LTDA.
O Ministério Público Estadual e Federal, e a Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) estão acompanhando o caso.
Dias depois, o governador Paulo Dantas (MDB) disse que não acha compatível a estocagem do produto numa área portuária por abrigar terminal turístico e patrimônio histórico da cidade.
Vereadores e deputados estaduais, desta vez, preferiram o silêncio nas discussões.
Os chefes dos executivos tomaram para si as decisões e opiniões, visto que, seus antecessores estão levando a culpa pela falta de fiscalização em meio ao desastre ambiental da mineração.