Delegado diz que motorista por app sofreu 'sessão de tortura' antes de ser assassinado
Por redação
Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (22), o delegado Thiago Prado, responsável pela investigação do assassinato do motorista por aplicativo Márcio Vieira Rocha, de 38 anos, apresentou detalhes sobre o crime ocorrido na madrugada do dia 20 de novembro em Maceió.
Segundo o delegado, a vítima foi abordada durante uma corrida e levada para um local ermo, onde sofreu múltiplas lesões por arma branca. Prado informou que os criminosos não se contentaram em tirar a vida de Márcio, infligindo sofrimento desnecessário.
"A vítima foi levada para um canavial e lá sofreu uma sessão de tortura antes de ser morta", detalhou o delegado. Prado também informou que os autores do crime tentaram atear fogo no veículo para dificultar as investigações, mas não obtiveram sucesso.
A polícia trabalha com a hipótese de que os criminosos tenham escolhido a vítima aleatoriamente. "Tudo indica que foi um crime de oportunidade, onde a única intenção dos criminosos era roubar", disse o delegado.
As investigações seguem em andamento e a polícia pede à população que qualquer informação que possa ajudar a elucidar o caso seja repassada através do Disque Denúncia da Polícia Civil (181).