Presidente da CPI do 8 de janeiro, Arthur Maia, se reúne com Alexandre de Moraes na próxima terça (13)

09 de junho de 2023 às 16:07
Investigação

Foto: Reprodução

Por redação com o Globo

O presidente da CPI do 8 de janeiro, o deputado federal Arthur Oliveira Maia (União-BA) afirmou nesta sexta-feira (09) que se encontrará com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima terça-feira (13). O parlamentar manifestou o desejo de que a comissão que investiga as manifestações golpistas que culminaram na depredação do patrimônio público em Brasília tenha acesso aos dados da Corte.

"O Supremo está fazendo essa mesma investigação, acontece que o STF faz uma investigação numa sala fechada, resguardado pelo sigilo. A CPI é uma investigação feita em praça pública, os documentos vão ser mostrados", afirmou.

Apesar das investigações do STF serem sigilosas, Arthur Maia afirmou que pretende pedir acesso ao ministro.

"Em relação à visita a Moraes, ela tem o propósito de conversar com o ministro sobre as investigações e esse inquérito que apura ataques ao Supremo há três anos. Não sei se ele estará disposto a compartilhar as informações, mas existe um inquérito em curso e eu pretendo dialogar".

O presidente da comissão também falou sobre a linha de investigação que a CPI seguirá. Até o momento, a comissão teve duas sessões: a de votação da mesa diretora e a da leitura do plano de trabalho. Também na terça-feira, ocorre a terceira sessão, na qual mais de 200 requerimentos serão apreciados.

"O plano de trabalho da Senadora Eliziane Gama tem um núcleo que trata de financiadores e executores e outros que tratam de omissões e planejamento. Enfim existem linhas de investigação colocadas para que no final se encontrarem em uma grande conclusão", declarou o parlamentar.

O deputado Duarte (PSB-MA) também deu entrevista. Ele foi questionado sobre o requerimento que pede a convocação do sócio do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o empresário Paulo Generoso:

"A convocação de Generoso possa estar presente é para que ele possa prestar esclarecimentos do porquê ele financiou os atos", disse o pessebista.