“Ciúme político”, diz vereador Rodolfo Barros sobre críticas em relação a Maceió ser tema da Beija-flor

Por redação

O vereador Rodolfo Barros (PSB) explicou, durante entrevista ao jornalista Berg Morais, no quadro Ponto de Vista da TV Farol, as funções que é a escola de samba “Beija-Flor” terá que cumprir no termo de cooperação com a prefeitura de Maceió no carnaval de 2024. As declarações foram dadas na noite desta terça-feira (16). 

O vereador maceioense abriu a entrevista criticando os políticos que reclamam do termo de cooperação, alegando que os críticos da ação tem motivação “política e populista”, acusando-os de “falar sem entender o processo”. Ele também explicou que a atuação da Beija-flor vai além de ter a capital alagoana como tema. “Ciúme político”, afirmou. 

Segundo o parlamentar, o processo não se trata de uma contratação da escola de samba e sim um termo de cooperação onde tanto a gestão maceioense e os sambistas possuem responsabilidades mútuas.

Ao elaborar, Barros disse que além dos sambistas contarem a história do carnaval e as raízes de Maceió, a escola também deverá realizar intercâmbio cultural na capital alagoana, seja para a realização de workshops nas escolas municipais, cooperar com artistas locais e até entregar carros alegóricos e figurinos para a construção de um museu cultural em Maceió.

“A escola de samba, por exemplo, vai precisar agir na cidade através de intercâmbio cultural até com produtores de cultura de Maceió”, declarou.

Além dos benefícios diretos, o parlamentar também revelou que a ação também irá beneficiar artesãos maceioenses, especificamente as rendeiras do Pontal da Barra, que serão contratadas para confeccionar os trajes alegóricos que serão usados pelos sambistas, gerando renda para a categoria.

“É desenvolvimento, é economia e é a consolidação dentro da nossa cidade do artesanato”, declarou Rodolfo Barros.